COMPANHIA DO FEIJÃO no Vale do Ribeira
apresentações gratuitas
Companhia do Feijão apresenta em julho espetáculo Reis de
Fumaça em municípios e comunidades do Vale do Ribeira
O grupo teatral paulistano Companhia do Feijão apresenta
gratuitamente em julho seu espetáculo de rua Reis de Fumaça nos municípios de
Eldorado e Iporanga e também nas comunidades de André Lopes, Barra do Batatal,
Castelhanos, Galvão, Ivaporunduva, Pedro Cubas, Pedro Cubas de Cima, Piririca,
Poça, Sapatu, São Pedro e Bairro da Serra. As apresentações acontecem em
espaços ao ar livre (praças e centros comunitários) e fazem parte de projeto da
Companhia do Feijão para o Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria
Estadual da Cultura.
PROGRAMAÇÃO APRESENTAÇÕES – julho 2014
DIA
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LOCAL
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HORÁRIO
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2 –
quarta-feira
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ELDORADO
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19h
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3 –
quinta-feira
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PIRIRICA
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19h
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4 –
sexta-feira
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POÇA
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19h
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5 –
sábado
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IVAPORUNDUVA
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19h
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6 –
domingo
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CASTELHANOS
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10h
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7 –
segunda-feira
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GALVÃO
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19h
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9 –
quarta-feira
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SÃO
PEDRO
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19h
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11 –
sexta-feira
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IPORANGA
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19h
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12 –
sábado
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BAIRRO
DA SERRA
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19h
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14 –
segunda-feira
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ANDRÉ
LOPES
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19h
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15 –
terça-feira
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PEDRO
CUBAS / PEDRO CUBAS DE CIMA
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19h
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16 –
quarta-feira
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SAPATU
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19h
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17 –
quinta-feira
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BARRA
DO BATATAL
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19h
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O espetáculo – REIS DE FUMAÇA
Sinopse
Reis de Fumaça é um espetáculo fragmentado, composto de
recriações de danças dramáticas brasileiras, depoimentos de criadores anônimos
ligados a estas manifestações, histórias relacionadas à escravidão no Brasil e
poesias e músicas populares de diversas origens. Uma experiência diferente e
profunda em relação ao fazer teatral convencional.
Atores e músicos chegam a um espaço público, onde vão
desenvolver dois movimentos: o íntimo, composto por depoimentos, e o
espetacular, com recriações de manifestações de rua. Ao lado das grandes
estruturas das danças dramáticas, o espetáculo contrapõe experiências,
depoimentos e testemunhos diretos reunidos durante o processo de criação e
compartilhados diretamente com pequenos grupos de espectadores, de forma
pessoal e quase imperceptível.
A pesquisa
Reis de Fumaça conecta a tradição dramática brasileira à
linguagem teatral pesquisada pela companhia desde 1998. Trata-se de uma
proposta de encontrar espectadores diferentes, proporcionando-lhes uma pausa no
cotidiano que gere ao mesmo tempo diversão e reflexão. Significa não
simplesmente levar um espetáculo preconcebido à rua, mas sim de buscar a raiz
de uma manifestação de rua. É lá, na praça, que o espetáculo se configura.
O estudo de grandes performances executadas em espaços
abertos com a participação de um grande número de pessoas colocou a companhia
frente a um outro tipo de espetáculo. Essas manifestações populares são
passadas de pai para filho, mas suas origens se perdem no tempo e sua forma
atual resulta de combinações de tradições da península ibérica mescladas a
contribuições ameríndias e africanas. Sua organização de origem comunitária -
como uma quermesse - à primeira vista esconde a complexidade de seu mecanismo
interno, a sua organização espetacular e a exigência de uma técnica de execução
apurada.
A companhia aprofundou sua abordagem sobre os espetáculos
populares, suas músicas, danças, sua parte dramática e a relação deste tipo de
espetáculo com o meio onde é apresentado - a rua e seus passantes.
Paralelamente, investigou as origens destas manifestações e colheu depoimentos
de alguns dos atuais detentores destas tradições. Detectou sua teimosia em não
desaparecer, sua natural resistência à cultura de massas e o seu poder
aglutinador de pessoas que fazem disto sua vida, mesmo que o tempo dedicado por
elas seja o de suas horas de folga. Estudou-se também o cotidiano dos
brincantes e identificou-se um abismo entre a dura realidade de seu dia-a-dia
e, em contraste, a alegria, a necessidade de brincar com a realidade, de onde
vem a força destas manifestações. Percebeu-se também estas manifestações como
criadoras de identidades, dado que o universo dos brincantes é constituído
amplamente por pessoas de origem humilde, que executam trabalhos não
qualificados e subalternos, de onde nasce uma espécie de invisibilidade pública
e a consequente necessidade de se tornar “visível” e participante pelo menos
durante os festejos populares.
Chegou-se, assim, a um espetáculo que, para além da
recriação de algumas destas danças dramáticas, incorpora princípios específicos
da pesquisa de linguagem e do compartilhamento artístico que a Companhia do
Feijão realiza desde sua criação.
O espetáculo Reis de Fumaça está completando 10 anos em
2014; estreou na Praça da Sé, em São Paulo, em abril de 2004.
Ficha técnica
Elenco: Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio
Pires, Guto Togniazzolo, Pedro Pires, Vera Lamy e Zernesto Pessoa
Direção e Dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa
Direção Musical: Renata Amaral e
Julio Maluf
Figurinos: Luiz Augusto dos Santos
Duração: 60’
Classificação etária: livre
FOTOS DO ESPETÁCULO em
http://www.companhiadofeijao.com.br/espetaculos-2/reis-de-fumaca/fotos/
O grupo – COMPANHIA DO FEIJÃO
A Companhia do Feijão foi fundada em 1998 e tem desde
então um reconhecido trabalho continuado de desenvolvimento de linguagens
teatrais e criação em equipe, utilizando como tema de base o estudo do homem e
das realidades brasileiras. Intercepta em suas criações a observação crítica de
fatos sociais contemporâneos e uma permanente investigação sobre a história e a
memória nacionais. Sempre em busca de procedimentos que possam servir como
referentes para um real desenvolvimento de políticas públicas no que se refere
à existência de manifestações culturais não contempladas por ditames mercadológicos.
Tem em seu currículo dez espetáculos que procura levar a lugares onde
normalmente o teatro não chega, tendo percorrido grande parte do território
brasileiro, além de Portugal, Espanha e Cabo Verde, e atendendo a um amplo
espectro de público que vai de grandes metrópoles a mínimas comunidades rurais.
Já recebeu os Prêmios APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e Shell,
além de diversas premiações individuais de seus integrantes, prêmios-estímulo e
projetos contemplados pelo Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São
Paulo.
Críticas – espetáculo REIS DE FUMAÇA
“O espetáculo tem ótimos momentos, sobretudo quando entra
em jogo a irreverência típica da arte popular.”
Mariangela Alves de Lima / O Estado de S.Paulo / SP
“Um dos grandes méritos de Reis de Fumaça é esse fomentar
do diálogo entre a arte e o espaço público.”
Michel Fernandes / Aplauso Brasil / Internet
“A atenção sorridente dos passantes, comprova a eficácia
do espetáculo Reis de Fumaça.”
Ana Paula Sousa / Revista Carta Capital
“O público se encantou com a atuação dos atores e ouviram
atentamente o que estes tinham para contar.”
Folha de Rio Preto / SP
Realização
COMPANHIA DO FEIJÃO
COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO
SECRETARIA DA CULTURA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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