As pessoas protestavam contra o trafego dos caminhões que transportam minério entre os municípios de Apiaí e Cajatí no Vale do Ribeira.
Na madrugada
de sábado, dia 26 de julho de 2014, entre meia noite e uma hora da manhã, cerca
de 200 pessoas cercaram os caminhões na ponte de Iporanga. As pessoas
protestavam contra o trafego dos caminhões que transportam minério entre os
municípios de Apiaí e Cajatí no Vale do Ribeira. Esses veículos, segundo os
protestantes carregam cargas acima do limite permitido e acabam prejudicando as
condições de acesso a cidade de Iporanga que até o presente ano, tem apenas uma
via de acesso asfaltada, a rodovia Jeremias de Oliveira Franco. Há um tempo atrás havia um acordo extra-oficial
entre a empresa transportadora de minério e a prefeitura de Iporanga, onde
previa que os danos causados pela circulação dos veículos seriam reparados pela
referida empresa, porém, uma Lei que impede a passagem de caminhões com cargas
acima de um determinado limite foi votada pela Câmara de Vereadores da cidade.
Agora a empresa deixou de reparar os danos, pois caso o faça, estará se
produzindo provas contra si própria, por esse motivo, faz com que os caminhões
passem de madrugada pelas estradas de Iporanga. Desta vez, esqueceram que era
feriado no município e havia uma aglomeração muito grande de pessoas que
revoltadas com a situação decidiram impedir a passagem dos veículos. Depois de
muita confusão com palavras de ordem do tipo: “Não vai passar”, “Vamos tocar
fogo”, “Vamos furar os pneus”, os motoristas muito assustados com a revolta
popular, intermediados pela polícia pediram para fazer o retorno na ponte e
retornar para Apiaí e população
enfurecida permitiu, porém fecharam o acesso a estrada à Eldorado, e então os
caminhões voltaram para Apiaí.
Os caminhões circulam nessas estradas durante a madrugada
inteira e os buracos nas estradas de Apiaí e Iporanga são inúmeros, sem contar
os estragos na única via asfaltada que serve o município, onde geralmente
ambulâncias tem que socorrer paciente sem estado crítico de saúde que são levada
para a cidade de Pariquera-Açú ou Registro.
E por não ter balança na rodovia, para comprovar o excesso de peso, a
polícia fica sem condições de tomar providencias como multas e apreensão dos
veículos.
OBS: Clique na foto para visualizar em tamanho maior...
Fotos : Nilton F da Silva
Textos: Paulo Sérgio Furquim
26/07/2014
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